Você teve um pouco de inveja do Emile que teve que ver todas aquelas paisagens maravilhosas e fazer muito esforço físico?
Eu não. Quero dizer, eu gostaria de ver tudo aquilo mas não tive inveja dele. Com certeza é inspirador.
Você e o personagem de Emile tem uma relação curta. As cenas foram cortadas?
Sim. Sean filma muito. Muitas de nossas coisas não são feitas em blocos de cenas. É como uma montagem. Você tem que criar aqueles momentos desde o começo mas tem muito de mim e Emile juntos.
Eu li que você fez sua audição com Sean com uma música. Foi engraçado ou assustador, ou a música é outra carreira que você quer ter?
Não. Mas foi uma das experiências mais criativas e libertadoras. Música é uma das coisas mais emocionalmente expressivas que você pode fazer. Se eu não estiver sentindo isso, não posso cantar. Aquelas duas noites (onde ela canta para uma platéia no filme), algo estava rolando. Não é sempre que você pode dar tudo aquilo. Mas, sim, é intimidador. Eu entrei e toquei ‘Blackbird’ para ele. É uma música difícil de cantar. Eu não sou cantora. Posso tocá-la mas ele foi engraçado com isso. Ele me perguntou se eu não queria que ele olhasse pra mim. “Você quer que eu me vire?” “Não, você tem que ver isso.” Mas, eu nunca tinha feito nada como aquilo. Precisa de um cara com Sean para chegar e dizer as palavras.
Você e Emile praticaram cantar juntos ou simplesmente fizeram no dia?
Nós nos encontramos. Eu pré-gravei com Emile e foi o único momento de ensaio. Mas, quando entramos no set, Sean estava tipo ‘Vocês sbem que temos os microfones prontos e é muito mais legal se fizerem isso.’ Mas, sem ensaio. Ele não é chegado em ensaio. Aquilo deveria acontecer naturalmente.
Como foi trabalhar com Emile. Vocês se divertiam entre as cenas?
Sim, nos divertiamos. Aonde estávamos, era muito isolado então você meio que se diverte um com o outro porque não tem mais ninguém por perto. Estávamos filmando na Slab City. Eu me preocupava muito com as cenas que tinhamos que fazer. É curta e doce mas meio que embalada. Tem muito conteúdo. Emile é um dos atores mais seguros com quem já trabalhei. Ele fala ‘Não se preocupe. Não pense nisso até ele falar Ação!’. Apenas deixa acontecer, muito impulsivo. Tivemos longas conversas porque tinhamos tanto tempo para gastar mas não era especificamente sobre nossa pequena história.
Como é trabalhar com Sean como diretor?
Ele é um homem de poucas palavras mas simplesmente o mais comunicativo. Tem algo muito não-dito nele. Todos estão lá pela mesma razão, tudo investido e é muito claro que tudo é parte de seu grande plano. Ele sempre diz que não extrai atuação dos atores mas ele te coloca em um lugar onde você fica confortável o bastante com você mesmo para ser capaz de dar tudo aquilo. Não é sempre assim no set. Você nem sempre está tão claro em relação a história que está contando ou quem você está interpretando ou com outros atores que está trabalhando. Eçe é o cara mais gentil. Não é fácil dar a ele o que ele quer. Você tem uma força guia. Ele se importa tanto com isso. Ele me disse “Eu quero especificamente você.” Ele contrata pessoas em que confia. Você não pode mentir pro Sean. Ele é bom em clarear sua mente.
Você é o tipo da garota que poderia viver no estilo boêmio ou vagabundo que sua personagem leva?
Eu sinto como se minha personagem tivesse vivido lá sua vida inteira. Ela nunca este em qualquer outro lugar. Essas pessoas não vivem muito diferente do jeito que nós ou eu vivo. Eles estão apenas longe. Eu meio que sigo daqui (ela aponta o coração). É o que me guia e o mesmo para eles. Eu não sinto como se precisasse ficar de alguma coisa. Eu sempre tive tanta liberdade quanto precisso então não é algo pela qual eu lute, sobre diferentes circunstâncias, eu tenho este espírio em mim.
Você acha que Chris no filme (personagem de Emile) é admirável, lamentável, trágico, heróico?
Eu acho que ele se torna muitas coisas diferentes. Eu fala com muitas pessoas que leram o livro que são tão frustadas ou pessoas que se sente uma forte ligação com ele e podem entender o que o pressionou a fazer o que ele fez, mas, por último, eles estão frustados com as decisões que ele tomou, que ele poderia etr feito diferente. O que eu gosto do filme é que ele é completo. No fim, o que o empurrou no começo, ele não necessariamente concordou com o final. Ele é bravo, não apenas bravo porém. Com certeza é algo relacionado com o jeito que ele foi criado. Eu me identifico com ele em muitas níveis diferentes. Eu apenas não sei se eu me inclinaria a fazer algo tão radical como ele fez.
Você se considera rebelde?
Eu não acho que tenho de ser rebelde. Não me sinto sufocada de forma alguma mas eu conheço tantas pessoas que são. É algo tão básico e fundamental ser lembrado que tudo que você tem que ser é você mesmo e humano e viver e fazer o que te faz feliz. É por isso que você pode falar com qualquer um de qualquer país, de qualquer idade ou gênero e você terá isso. Você já viveu ou sentiu isso antes.
O que você tem pela frente?
Estou indo para Pittsburgh daqui uma semana para fazer um filme chamado ‘Adventureland’. Greg Mottola que fez Superbad’ está dirigindo e escreveu. Eu faço uma garota da faculdade. É sobre um parque temático em ruinas que são muito conus na Costa Leste. Eu interpreto uma garota que está passando por maus bicados e volta ao seu velho trabalho quando ela tinha 16 anos para conseguir alguma estabilidade. É uma história de amor. Jesse Eisenberg estrela o filme e agora Ryan Reynolds também está no projeto.
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